Total de CBD: | 240 - 4850 mg |
Gama de Potência: | 48,5 mg/ml |
Preço por mg de CBD: | US$0,09 - US$0,16 |
Tipo de Extrato: | Espectro completo |
A fibromialgia é uma doença debilitante que impacta de forma significativa a saúde mental e motivação das pessoas afetadas. Felizmente, a cannabis vem demonstrando potencial enquanto uma alternativa segura e natural para o tratamento da dor crônica e inflamação associadas à fibromialgia. Veja aqui como isso funciona.
Aproximadamente 2% da população receberá um diagnóstico de fibromialgia ao longo da vida [1].
Não há cura para a fibromialgia e a maioria das opções de tratamento, assim como sua eficácia, variam de pessoa para pessoa [2].
Tem havido alguns estudos – pequenos ensaios clínicos, pré-clínicos e observacionais – sobre o uso de canabinoides vegetais no tratamento da fibromialgia [3]. Mais pesquisas são necessárias para que se tire conclusões, mas, por enquanto, os resultados tendem a ser positivos.
Dito isso, existem algumas áreas principais de foco nas quais o CBD pode fornecer benefícios úteis para combater esta condição tão debilitante.
Neste artigo, vamos aprender mais sobre a fibromialgia e ver como o CBD interage com o corpo, entendendo porque ele está se tornando tão popular entre as pessoas afetadas por esta doença.
A planta de cannabis é extremamente rica em substâncias químicas naturais, dentre as quais as mais populares e estudadas são os canabinoides.
Isso acontece porque esta classe de compostos tem a capacidade única de interagir com o que se conhece como o sistema endocanabinoide – ou SEC -, um conjunto de receptores que ajuda a regular diversas funções corporais. Dentre elas está, inclusive, a transmissão dos estímulos de dor entre os neurônios [4], uma função extremamente importante na fibromialgia e outras condições médicas.
Os dois canabinoides mais bem estudados são o tetrahidrocanabinol (THC) e o canabidiol (CBD); mas,apesar da estrutura semelhante, os dois têm efeitos muito diferentes no corpo humano.
O THC é o principal responsável pelos efeitos psicoativos da cannabis, nos dando a sensação de estarmos “chapados”. O CBD, por outro lado, não tem efeitos colaterais eufóricos e muitas evidências científicas vêm demonstrando seu potencial para o tratamento de diversas condições médicas, inclusive aquelas que se originam no sistema nervoso central.
Há muitos relatos e observações para as seguintes propriedades do CBD:
A fibromialgia é uma doença crônica que causa dor generalizada em todo o corpo, muitas vezes acompanhada de sintomas como fadiga, insônia, depressão e problemas de memória e concentração.
A fibromialgia não causa risco de vida, mas tem um impacto físico e social enorme nas pessoas afetadas.
Existem evidências crescentes de que o estresse e a depressão desempenham um papel importante no desenvolvimento da fibromialgia: cientistas descobriram que os dois sistemas de estresse do corpo – o eixo hipotálamo-pituitária-adrenal (HPA) e o sistema nervoso simpático – estão alterados em pessoas com fibromialgia.
Basicamente, o eixo HPA é a parte mais importante do sistema que controla nossas reações fisiológicas ao estresse. Se este sistema está disfuncional, fica significativamente mais difícil para nós gerenciarmos situações estressantes.
Uma das consequências mais comuns disso é a dor crônica generalizada, um sintoma prevalente da fibromialgia.
Cada pessoa terá seu próprio conjunto de sintomas, que podem ser leves, moderados ou graves. Os sintomas podem até desaparecer de tempos em tempos, levando semanas, meses ou até anos para reaparecer.
Ainda não se sabe o que causa a fibromialgia, mas ela parece estar relacionada a fatores como genética, histórico médico, lesões ou estresse emocional e físico.
Com o tempo, as diretrizes em relação aos métodos utilizados para diagnosticar a fibromialgia mudaram. No passado, os médicos diagnosticavam a fibromialgia identificando pontos específicos de sensibilidade em pelo menos 11 dos 18 locais estabelecidos. Os pacientes também deveriam estar sofrendo uma dor generalizada pelos três meses anteriores, pelo menos.
Agora, diretrizes mais recentes foram desenvolvidas com critérios mais simples e práticos para o diagnóstico, incluindo o seguinte:
Embora não existam exames laboratoriais específicos para confirmar o diagnóstico de fibromialgia, os médicos podem solicitar exames de sangue, radiografias e exames especializados de imagem, como aqueles vinculados à medicina nuclear e tomografia computadorizada.
Os médicos tentarão descartar tudo o que pode ser examinado, garantindo a exclusão de doenças autoimunes que podem “imitar” os sintomas da fibromialgia. Se nada mais for identificado e o paciente possuir os critérios para fibromialgia, o diagnóstico é feito.
A fibromialgia pode ser difícil de ser tratada. Isto acontece principalmente porque a doença se manifesta de formas diferentes em cada pessoa.
Como não existe uma causa direta, o tratamento dos sintomas pode exigir tentativas e erros, visitas frequentes ao médico e uma combinação de mudanças no estilo de vida com medicamentos.
A fibromialgia é uma doença de longo prazo que envolve muitos fatores diferentes, incluindo escolhas de dieta e estilo de vida. Portanto, os tratamentos precisam incluir hábitos e rotinas diárias.
Aqui estão as dicas de estilo de vida e cuidados pessoais mais importantes para incorporar em um plano de tratamento para fibromialgia.
Terapias com meditação e mindfulness podem ajudar a aliviar o estresse e reduzir os sintomas da fibromialgia.
O sono é essencial para manter a saúde em dia. Quando nos privamos do sono, fica mais difícil lidar com o estresse, o que leva ao aumento dos sintomas em pessoas com fibromialgia.
Para obter pelo menos 7-8 horas de sono por noite, experimente o seguinte:
Exercícios físicos podem ser a última coisa na sua cabeça quando você está sentindo dor e fadiga. No entanto, exercícios suaves apropriados, incluindo caminhada, natação, ciclismo, pilates, ioga e tai chi podem ajudar a aliviar a dor e melhorar o humor. Lembre-se de começar devagar e não exagerar.
Manter uma dieta bem equilibrada e evitar alimentos processados, ricos em gorduras saturadas e açúcar pode reduzir a inflamação e aliviar os sintomas da fibromialgia.
As pessoas com fibromialgia frequentemente sentem seus sintomas piorarem quando consomem alimentos com aditivos como glutamato monossódico (MSG), nitratos e adoçantes artificiais.
Existem diversos relatos pessoais sobre a eficácia do CBD na redução de dor crônica, como a vivenciada na fibromialgia. Em um estudo sobre dores nas articulações, estudos pré-clínicos mostraram que há uma interação entre o CBD e o SEC, o que pode explicar as propriedades analgésicas do composto [5].
Outro estudo demonstrou que o CBD interage também com a atividade dos astrócitos – um tipo de célula nervosa que ajuda a controlar a atividade sináptica e a inflamação, dentre muitas outras coisas [6]. Esta é mais uma informação que pode explicar porque o CBD é capaz de afetar diversos sintomas neurológicos.
O CBD tem mostrado efeitos positivos na regulação da qualidade e quantidade do sono, graças à suas propriedades calmantes e ansiolíticas [7].
Diversos ensaio pré-clínicos e pequenos estudos duplo-cego demonstraram que o CBD funciona bem no tratamento da ansiedade e depressão, além de outros problemas neurológicos.
Uma das principais maneiras através das quais o CBD pode ajudar a aliviar os sintomas da depressão é tratando a inflamação subjacente no cérebro, que está intimamente relacionada à depressão [08,10].
O CBD é uma alternativa promissora para pessoas que sofrem de fibromialgia.
Seus principais benefícios vêm da sua capacidade de afetar o sistema endocanabinoide, que por sua vez afeta a atividade de células do sistema nervoso. Sendo assim, o CBD é capaz de influenciar o comportamento de células que transmitem dor e causam inflamação.
O CBD também é útil enquanto anti-inflamatório e analgésico, diminuindo os dois sintomas mais comuns da fibromialgia.
A dose de CBD para fibromialgia pode variar muito de uma pessoa para outra. Cada um reage ao composto de maneira diferente, por isso é importante começar com pouco e aumentar sua dose de CBD devagar. Assim, você vai conseguir chegar à quantidade ideal sem exagerar ou sentir efeitos colaterais negativos.
Dito isso, a maioria das pessoas com fibromialgia precisa de doses mais altas de CBD para sentir os benefícios.
Mantenha um diário das suas dosagens, horários e sintomas, pois isso facilitará o ajuste da dose correta para você.
Os pacientes com fibromialgia frequentemente tomam o óleo de CBD na forma de gotas embaixo da língua e/ou aplicam um creme ou gel tópico de CBD nas áreas mais afetadas.
O CBD é seguro, bem tolerado e raramente produz efeitos colaterais, mesmo em doses altas. Quando os efeitos colaterais aparecem, eles tendem a ser leves e incluem tontura, boca seca e sedação.
Existem evidências de que não há desenvolvimento de resistência ao CBD, ao contrário do que acontece com outras opções de tratamento, como os medicamentos opioides [9].
É importante notar que as pesquisas são baseadas no uso de óleos de CBD puros e de alta qualidade, que não contêm aditivos sintéticos ou conservantes.
A fibromialgia é uma doença debilitante que impacta de forma significativa a saúde mental e motivação das pessoas afetadas.
Ainda que não haja cura para a fibromialgia, existem etapas que você pode seguir para reduzir e controlar melhor os sintomas.
No momento, mais ensaios clínicos são necessários – no entanto, pesquisas demonstram que o CBD pode ser um tratamento seguro e eficaz para o alívio de muitos dos sintomas associados à doença, melhorando significativamente a qualidade de vida dos pacientes.