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Baseado em evidências

CBD e Depressão: Pesquisa e Compreensão Atual

A depressão é uma condição debilitante e comum. Será que o óleo de CBD pode ser usado para aliviar seus sintomas? O que as pesquisas dizem?

Artigo escrito por
Justin Cooke ,

A depressão é uma das doenças mentais mais comuns no mundo.

Somente no Brasil, mais de 11,5 milhões de pessoas são diagnosticadas com transtorno depressivo maior a cada ano e acredita-se que outros milhões tenham depressão não diagnosticada.

Neste artigo, vamos discutir as causas da depressão, como o CDB pode ajudar e como usá-lo corretamente.

  • Tabela de Conteúdo

O Que é Depressão?

A maioria das pessoas hoje em dia pelo menos já ouviu falar em depressão – mas poucas pessoas entendem o que essa condição realmente significa.

A depressão é complexa e suas causas são difíceis de identificar pois, no geral, não há uma causa única. Na maioria das vezes, a depressão é um sintoma de outras condições médicas subjacentes ou de escolhas prejudiciais no estilo de vida.

As causas da depressão podem incluir:

  1. Abuso de substâncias
  2. Estresse crônico
  3. Luto
  4. Efeitos colaterais de medicamentos
  5. Doenças genéticas (como doença de Huntington ou esclerose múltipla)
  6. Deficiências nutricionais (incluindo vitaminas do complexo B, magnésio, zinco e proteínas).

A severidade da depressão é um aspecto que pode variar de leve a grave.

  • Depressão leve – envolve perda de interesse ou baixa motivação em pequeno grau, dentre outros sintomas.
  • Depressão grave – pode incluir pensamentos suicidas ou perda completa de motivação.

Dependendo da pessoa – e da causa real da depressão – a severidade e os efeitos colaterais podem ser uma experiência muito diferente de uma pessoa para a outra.

Quais São os Sintomas da Depressão?

Embora muitas condições tenham a depressão como um sintoma, ela é também uma condição com seu próprio conjunto de sintomas.

Confuso, eu sei, mas o corpo humano é incrivelmente complexo para início de conversa.

Alguns dos Sinais e Sintomas da Depressão Incluem:

  • Tristeza
  • Perda de interesse em atividades prazerosas
  • Perda de motivação
  • Insônia
  • Fadiga
  • Sentimentos de inutilidade
  • Dificuldade de concentração
  • Mudanças no apetite
  • Apatia
  • Incapacidade de sentir prazer (anedonia)
  • Irritabilidade
  • Subserviência (prostração)
  • Mudanças nos hábitos

O Óleo de CBD pode Tratar a Depressão?

Em suma, sim – mas não diretamente.

Deixe-me explicar.

O óleo de CBD tem muitos usos. Ele é usado para aliviar dor e inflamação, e pode ser um tratamento relaxante confiável depois de um dia estressante.

Curiosamente, o CBD deve esta capacidade aos seus formidáveis benefícios anti-inflamatórios.

Como você verá mais abaixo, a inflamação é uma das principais causas subjacentes da depressão.

Ao nos ajudar a controlar a inflamação sistêmica e a neuroinflamação de baixo grau, o CBD pode ser muito útil para aliviar a depressão crônica.

Tratamentos Farmacêuticos para a Depressão

O tratamento da depressão envolve encontrar a causa.

Os psicólogos geralmente identificam se há algum sinal de abuso, dificuldades pessoais, eventos estressantes, abuso de substâncias ou outras causas de depressão que possam estar em jogo.

Nutrólogos, nutricionistas e terapeutas de saúde natural examinarão a dieta e considerarão como o estilo de vida das pessoas afetadas influencia sua depressão.

Muitas vezes, uma mudança de dieta e estilo de vida é suficiente para aliviar a maioria dos sintomas de depressão.

Os psiquiatras e médicos em geral abordam a depressão como uma condição de desequilíbrio. Eles prescreverão medicamentos como inibidores da monoamina oxidase (IMAOs), antidepressivos tricíclicos (ADTs) e inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRSs) para contrabalançar isso.

1. IMAOs (inibidores da monoamina oxidase)

Os IMAOs são uma classe de medicamentos usada no tratamento da depressão.

Eles envolvem a inibição da enzima monoamina oxidase que decompõe os neurotransmissores de monoaminas (dopamina, serotonina, noradrenalina).

Ao bloquear esta enzima, a serotonina, a dopamina e a noradrenalina demoram mais para se decomporem e, assim, permanecem nos neurônios por períodos mais longos.

Se a depressão estiver sendo causada por baixa serotonina ou dopamina, essa classe de compostos é útil para aumentar a atividade dos neurotransmissores mencionados e aliviar os sintomas. No entanto, eles podem não ser o suficiente para resolver o problema sozinhos pois, assim que o medicamento é interrompido, os sintomas podem voltar. Em alguns casos, o paciente tem quedas recorrentes de dopamina e serotonina, causando sintomas ainda mais graves.

2. ISRSs (Inibidores Seletivos da Recaptação de Serotonina)

Esta é a classe mais comum de antidepressivos usada atualmente.

Muitos acreditam que um nível baixo de serotonina é a principal causa da depressão. Portanto, se há uma maneira de agir especificamente sobre esse neurotransmissor para aumentar a sua atividade no cérebro, nós podemos aliviar os sintomas da depressão.

Um inibidor seletivo da recaptação da serotonina trabalha para bloquear a reabsorção e dissolução serotonina nas sinapses do cérebro.

Isso faz com que a serotonina se acumule fora das sinapses e, assim, melhore o humor de forma geral.

É importante notar que os ISRSs não consertam a causa da baixa serotonina e há muitas evidências sugerindo que a maioria dos casos de depressão não envolve uma deficiência de serotonina [4]. Em vez disso, as pesquisas estão apontando para a ideia de que a depressão é o resultado direto da neuroinflamação.

Isso explica por que os ISRSs têm menos efeito sobre as pessoas à medida que os marcadores inflamatórios aumentam em sua corrente sanguínea.

3. Antidepressivos Tricíclicos

Os antidepressivos tricíclicos são uma geração mais antiga de medicamentos antidepressivos e foram substituídos por versões mais recentes, como as mencionadas acima.

Eles bloqueiam a reabsorção de serotonina e noradrenalina, o que os torna muito semelhantes aos medicamentos ISRS e os SNRIs (inibidores seletivos da recaptação de noradrenalina) relacionados.

A diferença é que os tricíclicos também produzem uma variedade de efeitos indesejados em outros neurotransmissores – o que lhes confere efeitos colaterais imprevisíveis.

A Depressão é Causada por um Desequilíbrio Químico?

A sugestão de que a depressão é o resultado de disfunções nos neurotransmissores, geralmente envolvendo a serotonina, tem mais de 50 anos.

A pesquisa já percorreu um longo caminho desde então, especialmente no campo da neurologia.

Embora muitos médicos mantenham a ideia de que a depressão é causada por baixos níveis de neurotransmissores, esta ideia é muito simplificada e ainda não foi possível estabelecer conexões claras entre os dois.

As evidências que apoiam esta hipótese envolvem um processo relacionado, chamado depleção do triptofano. Nesse processo, o triptofano, precursor da serotonina, é completamente bloqueado, fazendo com que os níveis de serotonina diminuam e os sintomas depressivos comecem a aparecer.

No entanto, em indivíduos saudáveis, a depleção de triptofano não causa depressão. Isso só acontece em pessoas que têm uma predisposição para sintomas depressivos [5].

E o que isso significa?

Isso significa que, apesar de as drogas que agem sobre os níveis de serotonina serem atualmente o principal tratamento para a depressão, elas não têm uma taxa de sucesso alta. Isso sugere que há outra causa de depressão que estamos deixando passar…

Uma Possível Causa para a Depressão

Nosso entendimento de meio século da depressão está começando a mudar.

Cada vez mais pesquisas estão sendo publicadas sugerindo que a principal causa da depressão é a neuroinflamação.

Em essência, isso significa “inflamação do cérebro”.

Isso faz muito sentido porque a neuroinflamação está ligada a níveis reduzidos de serotonina [6], baixa disponibilidade de nutrientes no cérebro e aumento do dano oxidativo.

Se isso fosse verdade, então diminuir a inflamação aliviaria os sintomas da depressão, certo?

E é exatamente isso que acontece.

Depressão e Anti-inflamatórios

Olhando para além da medicina convencional, que mantém sua obsessão com os níveis de serotonina, há muitas outras maneiras de abordar a depressão de forma eficaz.

No mundo da medicina botânica, talvez existam centenas de tratamentos para a depressão, alguns dos quais podem ser reduzidos à modulação de neurotransmissores (como a catuaba), enquanto outras têm um mecanismo menos claro.

Ashwagandha, rehmannia, ginseng, açafrão e olíbano são todos antidepressivos potentes com muitas evidências para respaldar seu uso – ainda assim, nenhum deles tem uma interação clara com a serotonina. O fator que conecta essas ervas é o seu potente perfil anti-inflamatório.

E existem muitos outros exemplos de ervas antidepressivas confiáveis com efeitos anti-inflamatórios. Exemplos até demais!

A medicina convencional está tirando o atraso e há alguns medicamentos anti-inflamatórios sendo testados para o tratamento da depressão – alguns mostrando resultados promissores.

Onde é que a cannabis e o CBD entram nisso tudo?

O CBD talvez seja um dos compostos herbais anti-inflamatórios mais fortes no mundo.

O Que é CBD?

CBD significa canabidiol. Ele é apenas um dos cerca de 60 compostos diferentes conhecidos coletivamente como canabinoides.

Os canabinoides são compostos químicos especiais, encontrados na planta de cannabis ou produzidos artificialmente, que interagem com o nosso sistema endocanabinoide. Este é um sistema de receptores e hormônios que ajuda a regular vários processos importantes no corpo humano, incluindo ativação neural, fome e função sexual.

O CBD é o principal canabinoide não-psicoativo. O outro canabinoide principal, THC, é responsável pelos efeitos psicoativos atribuídos à maconha e o “barato” que ela produz.

Como o CBD não é psicoativo, ele pode ser tomado ao longo do dia sem causar qualquer alteração na cognição. Ele é usado para aliviar dor, inflamação e ansiedade, e é usado até mesmo para aliviar muitos dos principais sintomas envolvidos na depressão.

Usando o CBD para a Depressão

Com mais de 60 canabinoides diferentes, centenas de terpenos e vários outros produtos químicos, pode ser difícil identificar o mecanismo por trás de como a planta de cannabis trata a depressão.

O CBD, no entanto, é certamente um dos principais candidatos e tem havido uma série de estudos que apoiam seu uso para esta condição.

Existem algumas maneiras pelas quais o CBD pode aliviar os sintomas da depressão, incluindo o aumento dos níveis de serotonina e redução da dor; no entanto, o mais significativo é, de longe, o seu papel na redução da inflamação.

CBD e Inflamação

Existem centenas de mediadores inflamatórios diferentes no corpo humano.

A inflamação resultante de condições como artrite, síndrome do intestino irritável, lesões traumáticas ou autoimunidade são todas diferentes. Algo que pode funcionar em uma, pode não fazer nada pelas outras.

O CBD é único porque proporciona seus benefícios anti-inflamatórios em quase todas as formas de inflamação, incluindo a neuroinflamação associada à depressão.

Foi demonstrado que o CBD bloqueia alguns dos principais mediadores inflamatórios, incluindo a prostaglandina E2, a cicloxigenase, radicais livres e óxido nítrico.

Isso o torna útil para reduzir a inflamação geral em todo o corpo, incluindo intestino, pele, sistema cardiovascular e cérebro.

Este é considerado o principal mecanismo terapêutico por trás da atividade antidepressiva do CBD.

Outros Efeitos Antidepressivos do CBD

Existem algumas maneiras pelas quais o CBD pode ser útil no tratamento de sintomas de depressão.

Os efeitos do CBD na depressão incluem:

  • Estimula nossa capacidade de manter a homeostase
  • Nos protege do dano oxidativo
  • Aumenta a atividade de GABA no cérebro
  • Apoia o equilíbrio de serotonina e dopamina

O que as Pesquisas Dizem Sobre o CBD para Depressão

Existem muitos estudos de pesquisa científica que corroboram a ideia de que o CBD pode ser usado para aliviar os sintomas e processos fisiológicos envolvidos na depressão.

Estudos em animais

Modelos animais iniciais envolvendo ratos descobriram que o CBD foi capaz de inibir a recaptação de serotonina nas sinapses [1]. Como mencionamos, este é um mecanismo comum de medicamentos antidepressivos.

Uma das principais maneiras de testar como as substâncias podem ser usadas para aliviar os sintomas da depressão em animais é um procedimento chamado “teste de natação forçada”.

Camundongos são mantidos ou em um ambiente projetado para fazê-los se sentirem felizes ou em um ambiente projetado para fazê-los se sentirem deprimidos (isolamento social, sem estimulação mental, etc.). Em seguida, eles recebem a substância em estudo.

Os camundongos são então forçados a nadar, sendo colocados em um recipiente cheio de água no meio do qual há um espaço seguro onde os camundongos podem descansar – caso o encontrem.

Os camundongos que estão deprimidos tendem a encontrar o espaço seguro e ficar lá – desmotivados a procurar um meio de escapar.

Camundongos não deprimidos, no entanto, quase sempre procuram uma maneira de escapar, deixando o espaço seguro periodicamente para explorar os lados e cantos do recipiente na tentativa de fugir. Eles são muito mais esperançosos e motivados.

Houve alguns estudos sobre os efeitos dos extratos de CBD em camundongos usando este teste.

Um dos mais significativos foi um estudo publicado em 2011 no qual os camundongos receberam doses de 15, 30 ou 60 mg/kg de CBD ou placebo, e depois foram forçados a nadar. Os camundongos que receberam qualquer uma das doses de CBD demonstraram significativamente menos sinais de depressão do que os camundongos que receberam o placebo, sugerindo efeitos antidepressivos potentes do CBD. [2]

Outros estudos usando um modelo de predador e presa (expondo o camundongo a um predador para ver se ele congela ou não) descobriram que os camundongos tratados com CBD congelaram menos vezes quando expostos ao perigo [3].

Estudos em humanos

Até o momento, o maior estudo envolvendo CBD e depressão não investigou o uso de CBD no tratamento da depressão – na verdade, os pesquisadores queriam ver se a cannabis causa depressão [7].

O estudo envolveu mais de 45.000 participantes na Suécia. Os pesquisadores concluíram o estudo afirmando que:

Depois de fazer o controle para fatores de confusão e, especialmente, para marcadores de comportamento perturbado durante a infância, não houve aumento do risco de depressão futura entre usuários de maconha entre 18 e 20 anos de idade. Com o grande número de casos e o controle de fatores importantes, acreditamos que nosso estudo se soma a descobertas anteriores que apoiam a hipótese de que o consumo de cannabis não aumenta o risco de depressão”.

A declaração final diz tudo. Este estudo apoia a hipótese de que “o consumo de cannabis não aumenta o risco de depressão”.

Fora isso, houve poucos estudos investigando a capacidade direta da cannabis e do CBD em particular para tratar a depressão. As pesquisas estão avançando continuamente neste campo e esperamos ver mais pesquisas fazendo essa pergunta nos próximos anos.

É importante lembrar que a conexão entre inflamação e depressão só agora é considerada uma hipótese séria. Ainda há muito mais pesquisas a serem feitas nos próximos anos para confirmá-la.

Como Usar o CBD para a Depressão

Então, como posso incorporar o óleo de CBD na minha rotina de saúde para aliviar os sintomas da depressão?

A chave para usar o CBD para uma condição tão complexa quanto a depressão é garantir que você o utilize em combinação com mudanças na dieta e no estilo de vida.

Realizar atividades que ajudam a reduzir o estresse, aumentar a proteção antioxidante e diminuir a inflamação vão ajudar muito a aliviar os sintomas da depressão.

Também é sempre importante consultar seu médico antes de iniciar o tratamento com CBD, especialmente se você estiver tomando medicamentos antidepressivos.

1. Selecione a dose certa de CBD

Encontrar a dose certa de CBD pode ser um desafio, pois cada pessoa responde a ele de maneira diferente.

Nós delineamos um guia para encontrar a dose certa de CBD dependendo do seu peso e do nível de força desejado para o óleo de CBD.

Se você está apenas começando, recomendamos escolher a extremidade inferior do espectro e aumentar gradualmente para doses mais altas.

A maioria dos estudos feitos sobre o CBD para depressão, embora em animais, usa doses muito altas.

2. Use óleo de CBD de alta qualidade

Sempre que usar óleo de CBD para algo sério como depressão, é importante escolher produtos da mais alta qualidade possível.

Há muitos óleos de CBD no mercado e, para ser sincero, a maioria deles é de baixa qualidade.

Para saber como distinguir os bons produtos dos ruins, dê uma olhada no nosso artigo sobre os melhores óleos de CBD.

3. Use o óleo de CBD juntamente com mudanças na dieta e estilo de vida

Este é o passo mais importante.

Há muitos outros fatores envolvidos na depressão, incluindo a maneira como lidamos com o estresse e quais alimentos consumimos.

A maioria das pessoas no mundo moderno não tem as ferramentas mentais necessárias para lidar com a quantidade de estresse ao qual somos expostos de forma eficaz – e não é segredo nenhum que o ser humano moderno tende a ter uma dieta terrível.

Quando permitimos que o estresse assuma o controle de nossas vidas e consumimos alimentos que promovem a inflamação e deficiências nutricionais, a depressão geralmente se segue. Portanto, é crucial que tomemos medidas para diminuir as causas do nosso estresse, trabalhemos em maneiras de aumentar nossa capacidade de suportar o estresse e otimizemos nossa dieta para reduzir a inflamação.

Mudanças no estilo de vida recomendadas para diminuir o estresse

  • Pratique meditação
  • Faça uma caminhada na natureza
  • Durma 8 horas por noite
  • Ouça música relaxante quando estiver estressado
  • Escreva uma lista de quais são as causas do estresse e faça um plano para eliminá-las ou lidar com elas
  • Visite um terapeuta ou psicólogo para trabalhar as dificuldades pessoais

Considerações alimentares para minimizar a depressão

  • Inclua pelo menos meio prato de vegetais ou frutas frescas em cada refeição
  • Evite alimentos refinados e processados
  • Evite comer em qualquer lugar – sente-se e coma com calma
  • Veja um nutricionista para identificar e eliminar possíveis alergias alimentares
  • Beba chá ao invés de café

Considerações Finais Sobre o Uso de Óleo de CBD para a Depressão

O óleo de CBD é uma ferramenta excelente para aliviar sintomas de depressão, mas não corrigirá o problema sozinho. Portanto, sempre se certifique que você está combinando o CBD com outras mudanças de dieta e estilo de vida e, se possível, procure aconselhamento com um psicólogo ou terapeuta.

As causas podem ser muitas, mas frequentemente envolvem uma mistura de processos inflamatórios (má alimentação, autoimunidade, tabagismo, uso de drogas ou álcool, etc.) e altos níveis de estresse.

Em combinação com outras técnicas, o CBD pode ser uma ferramenta extremamente útil para combater a depressão. Mas não se esqueça: a depressão é uma condição grave que, muitas vezes, exige acompanhamento profissional para ser superada.

Não tenha medo de procurar um psicólogo ou psiquiatra, eles são as pessoas mais indicadas para te ajudar ao longo deste processo.

Referências

  1. Banerjee, S. P.; Snyder, S. H.; e Mechoulam, R. A. P. H. A. E. L. (1975). Cannabinoids: influence on neurotransmitter uptake in rat brain synaptosomes. Journal of Pharmacology and Experimental Therapeutics, 194 (1), 74-81.
  2. Réus, G. Z.; Stringari, R. B.; Ribeiro, K. F.; Luft, T.; Abelaira, H. M.; Fries, G. R.; … e Crippa, J. A. (2011). Administration of cannabidiol and imipramine induces antidepressant-like effects in the forced swimming test and increases brain-derived neurotrophic factor levels in the rat amygdala. Acta neuropsychiatrica, 23 (5), 241-248.
  3. R de Mello Schier, A.; P de Oliveira Ribeiro, N.; S Coutinho, D.; Machado, S.; Arias-Carrión, O.; A Crippa, J.; … e C Silva, A. (2014). Antidepressant-like and anxiolytic-like effects of cannabidiol: a chemical compound of Cannabis sativa. CNS & Neurological Disorders-Drug Targets (Antiga Current Drug Targets-CNS & Neurological Disorders), 13 (6), 953-960.
  4. Cowen, P. J.; e Browning, M. (2015). What has serotonin to do with depression? World Psychiatry, 14 (2), 158-160.
  5. Smith, K. A.; Fairburn, C. G.; e Cowen, P. J. (1997). Relapse of depression after rapid depletion of tryptophan. The Lancet, 349 (9056), 915-919.
  6. Wichers, M. C.; Koek, G. H.; Robaeys, G.; Verkerk, R.; Scharpe, S.; e Maes, M. (2005). IDO and interferon-α-induced depressive symptoms: a shift in hypothesis from tryptophan depletion to neurotoxicity. Molecular psychiatry, 10 (6), 538.
  7. Manrique-Garcia, E.; Zammit, S.; Dalman, C.; Hemmingsson, T.; e Allebeck, P. (2012). Cannabis use and depression: a longitudinal study of a national cohort of Swedish conscripts. BMC psychiatry, 12 (1), 112.

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