Total de CBD: | 450 - 2.250 mg |
Potência: | 15 - 75 mg/cápsula |
Custo por mg de CBD: | US$ 0,07 - US$ 0,16 |
Custo por Cápsula: | US$ 2,33 - US$ 5,50 |
Tipo de Extrato: | Espectro Completo |
Com seus efeitos anti-inflamatórios, antioxidantes e analgésicos, o CBD é um candidato potencial para o alívio de diversos sintomas da doença renal. Pesquisas preliminares em animais indicam até que ele talvez possa retardar a progressão da doença. Descubra mais a respeito em nosso artigo completo.
A doença renal é a nona causa de morte mais comum nos Estados Unidos.
Segundo uma pesquisa conduzida pelo American Kidney Fund, aproximadamente 10% do público americano sofre de doença renal crônica.
Um sintoma característico e debilitante da doença renal é a dor: cerca de 50% dos pacientes sentem dor; 82% deles relatam que esta é de intensidade moderada a severa [6].
Os médicos geralmente prescrevem acetaminofeno (paracetamol) e analgésicos opioides para o tratamento da dor. Ironicamente, essas drogas podem causar mais danos aos rins.
Entra em cena o CBD.
Este composto da planta de cannabis oferece alívio eficaz da dor sem causar mais danos aos rins. Há evidências de que o CBD pode reparar os danos e retardar a progressão da doença renal [7].
Neste artigo, vamos explorar a doença renal crônica, o uso do CBD enquanto suplemento para esta condição e o que as pesquisas dizem a respeito.
Vamos começar!
A planta de cannabis pode ser útil no controle de certos sintomas da doença renal – que frequentemente incluem dor crônica, náusea, vômito, anemia, coceira, insônia e uma sensação de mal-estar geral.
Em camundongos, já há evidências de que o CBD e outros canabinoides relacionados podem melhorar a saúde dos rins afetados por doenças renais agudas ou crônicas – agora falta confirmar isso com pesquisas em humanos.
Uma das principais vantagens de usar o CBD ao invés de outros analgésicos é que ele não causa nenhum dano adicional aos rins.
Outros medicamentos para a dor – como acetaminofeno ou medicamentos opioides – são metabolizados pelo fígado e eliminados pelos rins, causando danos às suas células sensíveis e podendo levar a um agravamento da doença renal.
O CBD também é metabolizado pelo fígado, mas foi provado que ele não causa danos adicionais aos rins – o que faz dele uma opção não-tóxica para administrar a dor relacionada às condições renais.
Os rins são dois órgãos que ficam na cavidade abdominal e que são responsáveis por filtrar compostos nocivos ou que estão em excesso na nossa corrente sanguínea. Eles filtram a água e compostos do sangue continuamente, decidindo quanto desses compostos filtrados devem ser colocados de volta na corrente sanguínea – e deixando o resto passar.
Todo o processo é projetado para manter um equilíbrio no sangue. Tudo, desde o pH do sangue até a pressão arterial, depende da função renal saudável para permanecer dentro da faixa ideal de funcionamento. Os rins também estão envolvidos na manutenção da homeostase através da liberação de hormônios, como a eritropoetina, o calcitriol e a renina.
Qualquer problema com os rins pode rapidamente levar a problemas generalizados em todo o corpo. Dependendo da gravidade, compostos tóxicos se acumulam na corrente sanguínea, o pH do sangue se torna alterado (o que pode ser fatal) e a pressão sanguínea começa a sair de controle.
A doença renal pode ser aguda ou crônica (mais de três meses) e vem em estágios progressivos dependendo da causa. As lesões nos rins podem resultar em uma alteração na estrutura e/ou função normal do órgão, como a própria filtragem.
Doenças renais são diagnosticadas através de inúmeros testes e exames, juntamente com a consideração do histórico familiar e sintomas presentes.
Para caracterizar a função renal reduzida, se utiliza algo chamado taxa de filtração glomerular estimada (TFGe). Esse parâmetro se refere à quantidade de fluido que consegue passar pelos rins – se o valor da TFGe for baixo, isso significa que os rins não estão funcionando em sua capacidade total.
Enquanto filtros, os rins são incrivelmente precisos, selecionando compostos em um nível microscópico. A unidade funcional responsável por isso é chamada de néfron.
Existem cerca de um milhão de néfrons em cada rim, trabalhando o tempo todo para extrair compostos do sangue à medida que este passa pelos rins. Em um único dia, os rins filtram cerca de 180 litros de sangue.
Os néfrons são muito sensíveis e são facilmente danificados na presença de compostos tóxicos. Uma das causas mais comuns de doenças renais é, por exemplo, o diabetes.
Níveis elevados de açúcar no sangue relacionados ao diabetes podem danificar tecidos por todo o corpo, incluindo os sensíveis néfrons dos rins. A hipertensão é outra das causas comuns das doenças renais, pois reduz o fornecimento de sangue e a sensibilidade autorregulatória dos rins.
À medida que alguns néfrons são danificados, o trabalho dos néfrons remanescentes aumenta, ampliando ainda mais as chances de danos.
O objetivo do tratamento contra a doença renal é evitar a progressão da doença ao estágio final. Isso pode ser retardado ou prevenido ao se tratar condições subjacentes, como diabetes ou AIDS, e também ao se controlar a pressão sanguínea com a ajuda de medicamentos.
À medida que o dano renal progride, os pacientes podem precisar passar por tratamentos regulares de diálise para realizar a filtragem artificial do sangue. Os transplantes de rim também são usados para doença renal avançada e oferecem os melhores resultados no longo prazo.
Embora não existam estudos clínicos que investiguem o papel específico do CBD e de outros canabinoides no rins, há evidências, em modelos animais, de que o CBD pode ter a capacidade de proteger os rins contra danos ou retardar a progressão das doenças renais [1].
O sistema endocanabinoide, sobre o qual o CBD atua, é abundante em todo o corpo: quase todos os órgãos possuem receptores CB1 ou CB2 – muitos, inclusive, têm os dois.
Este é o caso dos rins, o que sugere que o sistema endocanabinoide desempenha um papel na função desse importante órgão. Exatamente o que esta função implica, ainda não se sabe.
Acredita-se que os receptores endocanabinoides estejam envolvidos no controle de danos ao órgão, mais do que desempenhar uma função específica. É também assim que o sistema endocanabinoide atua no fígado: ele parece não se tornar ativo até que haja um dano ao próprio fígado.
Um estudo deu a camundongos uma dose tóxica de cisplatina (um composto conhecido por causar danos irreversíveis aos rins) e CBD para testar se o CBD ofereceria um efeito protetor. Três dias após o tratamento, os pesquisadores notaram que os ratos que receberam CBD tinham significativamente menos inflamação, morte do tecido e função dos rins reduzida [1].
A doença renal é grave e qualquer opção de tratamento deve ser discutida com um médico.
Dito isso, muitas pessoas com doenças renais estão se voltando para o CBD como uma opção de tratamento adjunto juntamente com outros medicamentos e modificações na dieta/estilo de vida.
Encontrar a dose certa de CBD pode ser um desafio, pois o composto afeta cada pessoa de maneira diferente.
Infelizmente, não há muitas pesquisas destacando a dose eficaz de CBD para doenças renais – a maioria das pesquisas feitas até este momento tem investigado a segurança do uso do CBD para doenças renais (que é positiva) e realizado testes em animais para explorar como isso funciona.
No entanto, podemos usar informações de dosagem de condições médicas similares, como doenças hepáticas ou cardiovasculares, que envolvem mecanismos de ação semelhantes. Geralmente essas doenças requerem doses mais altas de CBD para produzir efeitos.
Portanto, é provável que a dose de CBD eficaz para doenças renais também seja alta.
Sempre que usar CBD pela primeira vez (ou qualquer suplemento, pra falar a verdade), é importante que você comece com uma dose pequena e aumente-a gradualmente ao longo do tempo, uma vez que você souber como ele te afeta individualmente.
Recomendamos começar com a dose de força baixa na tabela a seguir e, lentamente, evoluir para doses médias ou altas se necessário.
Unidade de Medida | Força baixa | Força média | Força alta |
Imperial (libras) | 1 mg a cada 10 lbs | 3 mg a cada 10 lbs | 6 mg a cada 10 lbs |
Métrica (kg) | 1 mg a cada 4,5 kg | 6 mg a cada 4,5 kg | 12 mg a cada 4,5 kg |
Usando esta informação, você pode calcular o que seria uma dose de CBD baixa, média ou alta.
Para simplificar, incluímos uma tabela de dosagem com base no peso do indivíduo e na força de CBD desejada.
Peso (kg) | Força Baixa | Força Média | Força Alta |
---|---|---|---|
45 kg |
10 mg |
30 mg |
60 mg |
56 kg |
13 mg |
38 mg |
75 mg |
68 kg |
15 mg |
45 mg |
90 mg |
79 kg |
17 mg |
52 mg |
105 mg |
90 kg |
20 mg |
60 mg |
120 mg |
102 kg |
22 mg |
67 mg |
135 mg |
113 kg |
25 mg |
75 mg |
150 mg |
A doença renal é uma condição grave, potencialmente letal, que envolve perda de função nos rins.
Devido ao papel crítico que os rins desempenham na regulação da homeostase e na filtragem de subprodutos metabólicos tóxicos da corrente sanguínea, a insuficiência renal pode rapidamente resultar em sintomas severos ou morte.
Embora o CBD tenha demonstrado ser seguro para doenças renais e possa até mesmo proporcionar efeitos benéficos contra a progressão da doença, é importante consultar seu médico antes de usar o CBD ou qualquer suplemento.
E não pare de tomar seus medicamentos prescritos a menos que seja por recomendação médica.
Há evidências de que o CBD pode ser usado para controlar a dor relacionada às doenças renais, além da possibilidade de ele oferecer ações protetoras diretas aos próprios rins.
Como de praxe, mais pesquisas são necessárias para determinar os mecanismos de ação exatos e a dose ideal de CBD para essa condição médica.